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Conforme publicação da Resolução nº 152 do Comitê Gestor do SIMPLES NACIONAL, ficam prorrogados os vencimentos do SIMPLES NACIONAL, com apuração em MARÇO/2020; ABRIL/2020 e MAIO/2020, conforme quadro abaixo.

 

ATENÇÃO: o SIMPLES NACIONAL com vencimento dia 20/03/2020, cujo período de apuração foi FEVEREIRO/2020, continua NORMAL.

Como sabemos os políticos falam, a imprensa noticia e a população já acredita estar valendo. Mas a realidade não é bem assim, as medidas econômicas e principalmente tributárias dependem de legislação e não podem ser alteradas sem que haja um planejamento, uma aprovação e instruções.

 

Nesta Segunda-feira (16/03/2020) o Ministro da Fazenda, mencionou sobre a prorrogação de pagamento de impostos do SIMPLES NACIONAL por 03 meses, e devemos enfatizar que será uma PRORROGAÇÃO, e não ISENÇÃO como algumas pessoas estão falando. Outro ponto importante é que ele em sua fala disse tributos federais, e no SIMPLES NACIONAL temos inclusos na alíquota impostos municipais e estaduais, e por isso dependemos de regulamentação.

 

Além da regulamentação, os próprios sistemas demandam de atualização, pois hoje quando informamos os faturamentos o sistema calcula e gera a guia de pagamento (DAS). Caso os tributos municipais e estaduais não sejam prorrogados, o sistema deverá está apto para emitir apenas os valores desses tributos.

 

Diante dessa situação informamos que estamos acompanhando as possíveis mudanças e avisaremos assim que forem regulamentada, quais serão os procedimentos.

 

Segue matéria sobre o assunto.


Postado em 17/03/2020 – Fonte: O Estado de S.Paulo

Novas medidas anticoronavírus devem contemplar empresas do Simples

Fontes afirmam que governo vai suspender temporariamente o pagamento de impostos

 

Novas medidas anticoronavírus devem contemplar empresas do Simples e trabalhadores 
Fontes afirmam que governo vai suspender temporariamente o pagamento de impostos de empresas do Simples e de contribuintes que usam regime de lucro presumido

Adriana Fernandes, O Estado de S.Paulo

A nova etapa de medidas que o governo vai tomar contra os efeitos do novo coronavírus na economia devem contemplar suspensão temporária de pagamento de tributos de empresas do Simples e de contribuintes do setor de serviços que usam o regime de lucro presumido.

O governo também deve tomar  ações para ajudar trabalhadores no momento em que se espera o auge da pandemia no Brasil, nos meses de abril, maio e junho, informou um integrante da equipe econômica.

Fonte da equipe econômica, que participa da elaboração das ações de combate, informou que as medidas serão “potentes”, mas “pontuais”.

A ideia é que as medidas sejam temporárias e não passem de 2020. A fonte disse que serão transitórias para evitar que o choque atual se transforme num problema permanente para as contas públicas.

A equipe econômica avalia anunciar primeiro o tamanho do bloqueio necessário para o cumprimento da meta fiscal de resultado das contas do governo. O Estadão/Broadcast antecipou que o governo deve pedir ao Congresso para que o rombo neste ano seja maior que os R$ 124 bilhões da meta atual. A mudança da meta fiscal já é dada praticamente como certa diante do cenário adverso.

Plano anticoronavírus

Na última quinta-feira (12), o Ministério da Economia anunciou as primeiras medidas de enfrentamento aos impactos do novo coronavírus no País. Haverá antecipação de 50% do 13º de aposentados e pensionistas do INSS para o mês de abril, com injeção de R$ 23 bilhões na economia, além de redução nas taxas de juros de empréstimos consignados para esse público e extensão do prazo de pagamento.

O governo também vai propor ao Congresso a ampliação da margem do benefício que pode ser comprometida com desconto em folha, hoje em 30% para empréstimos e 5% para cartão de crédito.

Hoje, o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou na manhã desta segunda-feira, 16, em reunião extraordinária, duas medidas para facilitar a renegociação de até R$ 3,4 trilhões em empréstimos por famílias e empresas e ainda ampliar a capacidade de crédito do sistema financeiro em até R$ 637 bilhões.

Estadão/Broadcast apurou que outras medidas estão em estudo, entre elas a ampliação de recursos para o Bolsa Família num momento de maior fragilidade das camadas mais pobres da população. A área econômica também avalia suspender pagamentos da contribuição sobre a folha de salários para evitar que empresas comecem a demitir funcionários.

O que já foi anunciado

  • Antecipação da primeira parcela do 13º dos segurados do INSS para abril (injeção de R$ 23 bilhões na economia).
  • O governo facilitou a renegociação de dívidas pelas empresas e pessoas físicas e facilitam a concessão de crédito pelos bancos.
  • Redução do limite de taxa de juros e aumento de prazo para empréstimos consignados em folha de pagamento dos beneficiários do INSS.
  • Uma proposta será enviada ao Congresso para ampliar a margem do salário que pode ser comprometida com a parcela do financiamento. Hoje essa margem é de 30% em caso de empréstimo e 5% para cartão de crédito.
  • Suspensão por 120 dias da prova de vida dos beneficiários do INSS para evitar ida às agências.
  • Incremento das linhas de crédito dos bancos públicos, principalmente capital de giro. Há recursos disponíveis também para a compra de carteiras de crédito de bancos pequenos e médios.
  • Crédito extra de R$ 5 bilhões para a saúde. Outros R$ 5 bilhões podem ser liberados nas próximas semanas.
  • Isenção de imposto de importação sobre produtos médicos hospitalares.

Em estudo

  • Ampliação do Bolsa Família;
  • Liberação de uma nova rodada de saques do FGTS;
  • Regulamentação do consignado com garantia do FGTS;
  • Adiamento de pagamento da contribuição sobre a folha de pagamento e outros tributos para empresas do Simples;
  • Suspensão temporária do pagamento de dívidas de Estados e municípios com a União;
  • Auxílio para a área da educação também está sendo estudado para evitar alastramento da pandemia nas escolas públicas;
  • Medidas voltadas para micro, pequenas e médias empresas;
  • Acionamento de “arma secreta” do ministro Guedes para ajuda à população mais pobre, a ser acionada assim que avançarem os projetos mais importantes;
  • Nova rodada de liberação de depósitos compulsórios;

Fonte: OESP